quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Natal


O Natal me traz tantas lembranças boas. Era tão bom abrir aquelas caixas,com cheiro de guardado,e retirar lá de dentro todos aqueles enfeites coloridos que nos traziam  tantas esperanças!
A responsável pela arrumação era Adriana, era a mais velha e tinha um talento todo especial para a decoração. A Jacqueline seguia as ordens de Adriana, distraía-se do objetivo com mais facilidade mas ficava lá até o fim. E eu, bem eu era a pequenininha, então a minha função principal era atrapalhar.
Tínhamos uma árvore verde de cerca de um metro e meio, todo o ano era a mesma. As bolas quebravam-se com muita facilidade, era nessa parte que eu atrapalhava mais. Todos enfeites eram lindos coloridos em formatos de bolas ou estrelas. 
As luzes eram magníficas, nunca mais ví igual. Elas eram uma ampola com um líquido colorido que quando ligava-se na energia pareciam que borbulhavam dando uma sensação de movimento na árvore. Ao fim passávamos ao redor da árvore enfeites prateados, simulando a neve. Tínhamos um sino dourado, a corda. Era, esse que as meninas me davam para eu parar de quebrar as bolas, quando eu puxava a corda ele tocava lindas canções natalinas. Depois o pendurávamos na porta entre a sala e a copa.
 Mamãe tinha uma toalha verde, muito bonita pintada por ela mesma quando aprendeu pintura com a tia Irene. Eu viajava nessa pintura, era o papai Noel muito risonho em seu trenó puxado por seis renas, e o trenó, é claro, cheio de presentes. Havia uma outra toalha azul também bem pintada com um enfeite de bolas e ramos de pinheiro prateados.
Depois de tudo em seu devido lugar, arrumado e decorado era bom colocar uma música natalina a tocar na vitrola e admirar as luzes brilhando na nossa linda árvore de natal.
Feliz Natal!

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